A Polícia Federal cumpriu um pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público
Foi preso preventivamente (sem prazo determinado) na manhã desta sexta-feira (08/09), em Salvador, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB. A prisão ocorreu três dias após a Polícia Federal apreender R$ 51 milhões em um imóvel supostamente utilizado pelo peemedebista.
A prisão foi determinada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, em uma nova fase da Operação “Cui Bono”, que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal. No governo de Dilma Rousseff, Geddel ocupou a Vice-Presidência de Pessoa Jurídica do banco público, indicado pelo PMDB.
As investigações apontam que o ex-ministro do governo Temer, valendo-se de seu cargo na Caixa, “agia internamente, de forma orquestrada”, para beneficiar empresas com liberações de créditos e fornecia informações privilegiadas para os outros integrantes “da quadrilha que integrava”, entre eles o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O pedido de prisão cumprido pela PF, endossado pelo Ministério Público Federal, com base na apreensão de R$ 51 milhões em um apartamento que havia sido emprestado a Geddel por um amigo. O argumento dos investigadores para solicitar que o ex-ministro permaneça preso é o eventual risco de “destruição de elementos de provas imprescindíveis à elucidação dos fatos”.